CÉREBROS DE CRIANÇAS DE CRIANÇAS AUTISTAS TÊM MAIS NEURÔNIOS

24 setembro 2012



As crianças autistas têm mais neurônios e apresentam um cérebro mais pesado que as demais, revela um estudo publicado nesta terça-feira (8) no Journal of the American Medical Association (JAMA). O estudo, baseado em análises de cérebros de crianças autistas falecidas, sugere que a anomalía na zona pré-frontal do cérebro pode ter orig
em no útero, destacam seus autores.

Os cientistas examinaram os cérebros de sete crianças autistas, com idade entre 2 e 16 anos, a maioria morta por afogamento. Ao comparar os cérebros dos autistas com os de outras crianças, a maioria morta em acidentes de trânsito, os pesquisadores encontraram 67% mais neurônios no córtex pré-frontal e 17,7% mais peso, em média, no primeiro grupo.

"Já que os neurônios corticais não são gerados após o nascimento, este aumento patológico no número de neurônios em crianças autistas indica causas pré-natais", destaca o estudo. O córtex pré-frontal é responsável pela linguagem, comunicação e comportamentos como o ânimo, a atenção e as habilidades sociais. Habitualmente, as crianças autistas têm problemas nestas áreas.

"Os fatores que normalmente organizam o cérebro parecem estar desconectados", destacam Janet Lainhart, da Universidade de Utah, e Nicholas Lange, da faculdade de Medicina e Saúde Pública de Harvard

"Devido ao fato de que os neurônios em todas as zonas do cérebro, exceto no bulbo olfativo e no hipocampo, são gerados antes do nascimento, estas descobertas se somam à crescente evidência biológica de que a neuropatologia do desenvolvimento do autismo começa antes do nascimento, possivelmente em todos os casos".

Estudos prévios sugeriam que os sinais clínicos do autismo tendem a convergir com um período de crescimento anormal da cabeça e do cérebro que começa a ser evidente entre os nove e os 18 meses.

O autismo inclui um amplo espectro de diferentes desenvolvimentos, desde a dificuldade para as relações sociais até a incapacidade de comunicação, passando pela execução de movimentos repetitivos, extrema sensibilidade a certas luzes e sons e problemas de comportamento.

FONTE:
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2011/11/08/cerebros-de-criancas-autistas-tem-mais-neuronios-diz-estudo.htm


Marcelo Serrado será autista no cinema

13 setembro 2012

Marcelo Serrado fará irmãos gêmeos em ‘Mesmo que Seja Eu’. O filme começa a ser gravado em 2013

Depois do grande sucesso como Crô em Fina Estampa e de emendar o trabalho em GabrielaMarcelo Serrado (45) será um autista no cinema. O ator fará par com Camila Pitanga (34) em Mesmo que Seja Eu, o novo filme de Evaldo Mocarzel.
No longa, que está em fase de captação de recursos e pré-produção, Serrado fará o papel de dois irmãos gêmeos. “A história é bem bacana. Fiz umas pesquisas, mas como é para o ano que vem a gente ainda está só lendo o roteiro”,contou à CARAS Online.



AUTISMO E O CONCEITO DO "EU"

10 setembro 2012



Um novo estudo investiga o que acontece no cérebro de pessoas com autismo ao dizerem “você” em uma frase, quando deveriam dizer “eu”.

A incapacidade de mudança pronomes às vezes é visto em crianças normais à medida que crescem, mas isso acontece com freqüência em crianças com autismo. Adultos com autismo não costumam cometer o erro, mas o estudo, publicado na revista
Brain, descobriu que leva mais tempo para determinar qual o pronome de usar.

Por exemplo, uma criança com autismo muitas vezes responde a pergunta “Você quer um copo de leite?” da seguinte forma: “Você quer um copo de leite”, em vez de “Eu quero um copo de leite.”

“Uma das coisas mais enigmáticas que as crianças com autismo fazem é usar o pronome errado”, disse o pesquisador Marcel Just, diretor do Center for Cognitive, que com imagens cerebrais na Carnegie Mellon University afirmou: ”É uma coisa incomum, e é meio difícil de explicar.”

Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh e Carnegie Mellon e universidades Duquesne buscaram determinar o que acontece no cérebro quando os adultos com autismo têm de mudar os pronomes, que é um processo lingüístico.

No estudo, foi mostrado a adultos com autismo um livro com uma imagem de uma cenoura em uma página e uma casa do outra. A mulher segurou o livro com a imagem da casa de frente para ela e a imagem da cenoura de frente para o participante e perguntou: “O que eu posso ver agora?”. Uma vez entendida a frase, os participantes tinham que pressionar um botão que indica a resposta correta, neste caso, “Você pode ver a casa.”

Os participantes do estudo com autismo levaram significativamente mais tempo para determinar a resposta correta que os participantes sem autismo, e os pesquisadores foram capazes de ver, via ressonância magnética funcional, que haviam conexões mais pobres entre duas áreas-chave dos cérebros autistas.

Uma área era na parte de trás do cérebro chamada de lóbulo quadrado, que nos ajuda a entender a posição e as ações de outra pessoa em comparação com nós mesmos, segundo o estudo. Outra área é na parte frontal do cérebro conhecida como a ínsula anterior, e é importante para a ligação de sensações como a frequência cardíaca ou a dor com os nossos sentimentos e, assim, contribui para o nosso sentido de quem somos.

Ter um “sentido de si mesmo” exige trabalho em conjunto dessa área, mas em pessoas com autismo, as áreas não se comunicam adequadamente, o que, muitas vezes, resulta na dificuldade em compreender as emoções e as perspectivas de outras pessoas.

Muitos tipos de pensamentos exigem essa coordenação frontal-posterior. Comportamentos que não exigem essa conexão, como o raciocínio espacial, tendem a não ser um problema em pessoas com autismo, disse ele.

Quando as pessoas com autismo no estudo foram convidadas a fazer o exercício do livro de simplesmente responder: “Quem pode ver a cenoura agora?” ou “Quem pode ver a casa agora?” eles não levaram muito mais tempo para responder que os participantes sem autismo.
A diferença resulta do fato de que não estavam sendo solicitados a mudar sua perspectiva quando eram perguntados “O que você está olhando agora?”.

Isso mostra que o problema com o pronome de pessoas com autismo não é uma questão de linguagem e sim de como eles se conectam ao mundo, disse Akiko Mizuno, pesquisador e estudante de graduação na CMU. ”A questão da língua é incorporada na sua dificuldade em compreender a sua relação com o eu e o outro”, disse ele.
Essa descoberta se encaixa com uma série de pesquisas anteriores sobre as pessoas com autismo. Em um famoso estudo de crianças com autismo, o pesquisador britânico Simon Baron-Cohen descobriu que tinha muito mais dificuldade com o chamado “Sally Ann” história. Nesse conto, Sally coloca uma bola em uma cesta e sai da sala.

Ann então pega a bola e coloca-o em uma caixa adjacente. As crianças, então, eram solicitadas a dizer onde Sally acha que a bola vai estar quando ela voltar.
A maioria das crianças, incluindo alguns com síndrome de Down, entendeu que Sally diria no cesto para a bola, porque foi ali que ela deixou. Mas as crianças com autismo pensavam que ela diria na caixa porque é lá que elas sabiam que a bola se encontrava.

Assim como no experimento, o teste com o pronome mostrou que pessoas com autismo lutam para diferenciar entre suas próprias perspectivas e as de outras pessoas.
“É o conceito subjacente do eu que é perturbado,” disseram os pesquisadores.

Fonte: post-gazzete.com
imagem: Chen Xinquan
tradução: Ana Leite (www.reabilitacaocognitiva.org)

desabafos

06 setembro 2012


10 razões para não mexer com uma “mãe especial”


Achei esse texto muito fofo,a cara de nós mães especiais!!
parabéns a autora!!

Por Lena Lemos

1. Assim como nossos filhos, não temos medo de fazer o nosso próprio escândalo;

2. Nossa tolerância e paciência são para os nossos filhos, que não escolheram ter necessidades especiais, não para alguém que escolhe se comportar de forma inapropriada e é totalmente capaz de controlar suas ações;

3. Algumas de nós já deixaram pra lá a
s convenções soc iais e não ligam para o que fazem ou dizem;

4. Temos um pavio muito mais curto pra bobagens devido ao peso das nossas responsabilidades. Em compensação, temos uma pele muito mais grossa;

5. Podemos te dar um wazari em menos de 3 segundos;

6. Temos um olhar 43 que faz o Chuck Norris tremer nas botas;

7. Muitas de nós dormem pouco. Isso já é motivo para alegar insanidade;

8. Você não deveria pressionar alguém que já vive no limite…é só um conselho;

9. Dedicamos nossa vida aos nossos filhos, e não precisamos de mais stress e de pessoas que não entendem nossa luta;

10. Onde tem um filhote, tem uma mãe leoa…estamos sempre de olho!

Fonte: bbdowm.blogspot.com.br

revista Autismo

02 setembro 2012

gente,é muito importante como pais,parentes,profissionais estarmos sempre informados sobre as novidades no mundo do autismo.
A revista AUTISMO é uma iniciação muito boa de pais como pessoas com autismo que querem dividir com outras pessoas seus conhecimentos e notícias sobre o assunto.
leiam a em PDF:



revista edição 1:aqui

 edição 2: aqui

Juntos temos forças para lutar e informar as pessoas sobre o que se passa com nossos filhos,a força e a união podem vencer qualquer barreira!!
leiam e visitem o site da revista.
Revista autismo site:aqui

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