caminhada do center 2012 semana da pessoa com deficiência

Começando a semana da pessoa com deficiência e como todo ano o center paulista irá realizar mais uma vez a caminhada,que a cada ano saí pelas ruas de nossa cidade mostrando para a população que nós existimos,merecemos respeito e somos capazes de ter nosso lugar na sociedade.

Ano passado foi bem especial,Khadija estava muito animada com a vovó na caminhada,foi um dos últimos momentos de minha mãe...

Esse ano a presença física dela fará muita falta a  nós,mas com certeza ela está conosco sempre.

O center é um lugar que devo tudo,pois é minha segunda casa,um lugar que acolheu minha filha bem no início desta jornada chamada AUTISMO.

Posso afirmar que somos uma família no center.

vejam as fotos do ano passado:

esse ano vai ser muito bom!! contamos com o apoio de todos nesta causa tão maravilhosa!!

Autismo Universo Particular Ep3 - Fantástico - 18/08/2013 HD

Estudo americano aponta possível relação entre parto induzido e autismo

Evidências são preliminares e pedem mais pesquisa, destaca autora.
Em meninos, estudo sugere que risco pode ser 35% maior.

Um estudo americano divulgado nesta semana levanta a possibilidade de mães que tomam medicamentos para acelerar o trabalho de parto terem um risco maior de ter filhos com autismo.

O estudo, divulgado pela revista "JAMA Pediatrics", é o maior deste tipo no assunto, mas não chega a afirmar que o parto induzido é uma das causas do transtorno do desenvolvimento que afeta uma em cada 88 crianças nos Estados Unidos.

O trabalho aponta para a necessidade de mais pesquisas, explicou sua autora, Marie Lynn Miranda, reitora da Escola de Recursos Naturais e Meio Ambiente da Universidade de Michigan.

"A comunidade científica procurava há muito tempo fatores ambientais para o aumento das taxas de autismo nos Estados Unidos", disse em um comunicado. "Este estudo fornece evidências preliminares de uma associação entre o autismo e a indução/aceleração do parto, especialmente entre crianças do sexo masculino".

O estudo analisou os registros de 625 mil nascimentos no estado da Carolina do Norte em um período de oito anos e sugere que o trabalho de parto induzido ou acelerado foi associado a um risco 35% maior de autismo em meninos, em comparação com o trabalho de parto que não recebeu nenhuma intervenção. Um pequeno aumento do risco foi observado em meninas nascidas de mães que tiveram seu parto induzido, mas não acelerado.

As mulheres podem ter seu trabalho de parto induzido com medicamentos por diversas razões, como quando a data de nascimento do bebê já foi superada, na presença de infecções, de pressão alta ou diabetes.

Os pesquisadores afirmaram que o risco maior associado à indução foi semelhante ao observado em outros fatores de risco conhecidos para o autismo, como ser uma mãe mais velha ou dar à luz antes de 34 semanas.

Michael Rosanoff, diretor associado de pesquisa em saúde pública no 'Autism Speaks', afirmou que o 'próximo passo é pesquisar para entender melhor os possíveis mecanismos por trás desta relação'.

E acrescentou: 'É importante ressaltar que este estudo não demonstra uma relação causal entre o trabalho de parto induzido ou acelerado e o autismo, e que estas intervenções previnem complicações durante o trabalho de parto'.

fonte aqui

AUTISMO UNIVERSO PARTICULAR Ep2 - FANTÁSTICO - 11/08/2013 HD

Ontem a série do fantástico sobre a AUTISMO foi bem interessante também.
Principalmente sobre como procurar ver sintomas que possam dá uma pista sobre a diagnóstico de autismo.
Eu particulamente estou gostando bastante dos temas abordados.

Khadija e banheiro

Como mãe de autista ,a questão do xixi e cocô no banheiro sempre foram coisas bem complicadas aqui em casa.
Khadija fazia xixi e cocô na roupa desde de pequena...Com mais ou menos 6 anos comecei a tentar ensinar sobre o xixi.ganhei uns cartazes com vários vasos sanitários desenhados e cartelas de adesivos com carinhas felizes e tristes.
Então quando ela fazia no chão eu a levava e colava uma triste ,quando por milagre ela ia ao banheiro eu colava com ela uma uma carinha feliz.
E depois de alguns meses ela começou a usar o banheiro para fazer xixi.
Mas...o cocô era pesadelo mesmo!! quando eu menos esperava ela estava com a roupa cheia de cocô e tinha dias que ela até se sujava toda,se pintava de cocô etc...
era complicado demais!!!
Esse ano ela teve uns dias com muita diarreia e correu ao banheiro pra fazer cocô no vaso sanitário,quase que eu grito de alegria,rssrsrsr
e para minha felicidade ela tem feito isso de lá pra cá.
sempre quando menos espero,ela está sentadinha la fazendo o que tem que fazer^^
Claro que ela ainda não consegue se limpar sozinha,já querer demais né? srsrsr
Mais sei que o tempo e meu esforço em ensinar irá fazer ela aprender isso também.
É complicado mais o banheiro para a maioria dos autistas é o bicho papão.

todo esforço e ensino repetitivo tem ao longo do tempo resultados!!

nunca se canse de ensinar seu filho,de repetir quantas vezes for preciso,um dia vai funcionar.

Lembrando que só exija o que for lógico,o que seu filho pode,porque é muito ruim para um autista ser cobrado demais,traz mais frustração a ele.

minha Khadija é um presente na minha vida^^

Série 'Autismo' no FANTASTICO 04-08

A nova série no fantástico sobre autismo vale muito a pena assistir,achei muito legal o 1 capítulo.
O tema está sendo bem tratado e mostrado,os vários tipos de autismos,o que vai mudar muito a visão das pessoas em julgar um autista como todos.
Pois me cansa bastante as pessoas acharem que todos autistas são o FORREST GUMP.
achei digno a iniciativa e acho que vai mudar muito a visão das pessoas.

autismo na novela amor a vida

Bruna Linzmeyer levou a sério a preparação para interpretar a autista Linda em "Amor À Vida". A atriz afirmou que estudou durante nove meses para compor a menina especial, que na história é filha de Amadeu (Genézio de Barros) e Neide (Sandra Coverloni) e irmã de Daniel (Rodrigo Andrade) eLeila (Fernanda Machado).

"Visitei instituições, li muitos livros e assisti a muitos filmes, entrevistas, vídeos e palestras. Depois me reuni com o Genézio e a Sandra para os ensaios e houve um jogo de bola com o Maurinho [Mauro Mendonça Filho, diretor geral da trama], porque o tema é muito delicado", contou.

Bruna afirmou que uma de suas maiores inspirações para compor a personagem foi a canadense Carly Fleischmann, que é autista grave.

"Ela não fala. Aos dez anos, ela começou a se comunicar através do computador. É muito inteligente, sarcástica e irônica e ao mesmo tempo muito profunda ao falar sobre a condição dela", elogiou.

Não sou médica, não estudei anos e anos como muitos profissionais que conheci durante a minha pesquisa. Conheço o autismo há nove meses. Acho que eles terão sensibilidade para olhar e ver que apesar de eu ter uma sensibilidade e um engajamento para o tema, meu trabalho é de atriz

Bruna Linzmeyer, sobre críticas

Ciente de que sua atuação pode ser julgada por associações e grupos especializados em autismo, Bruna garantiu não temer as críticas dos especialistas.

"Não sou médica, não estudei anos e anos como muitos profissionais que conheci durante a minha pesquisa. Conheço o autismo há nove meses. Acho que eles terão sensibilidade para olhar e ver que apesar de eu ter uma sensibilidade e um engajamento para o tema, meu trabalho é de atriz", argumentou.

Embora o autismo seja um tema muito específico, Bruna admitiu que sobrou espaço para improviso em sua interpretação.

"Mas o improviso não existiria sem esse background de pesquisa. Fiz listas e listas de coisas que anotava no papel, no computador, no ipad, no iphone. Reuni tudo isso, coloquei em ordem e levei para os nossos ensaios. Sou uma pessoa organizada. Anotei as características dos olhos, da boca... E a dificuldade que eles têm de olhar nos olhos", lembrou.

Além da pesquisa que antecedeu o início das gravações da novela, Bruna afirmou que conta com um poderoso suporte.

"A gente está sendo apoiado por muitas pessoas, inclusive uma psicóloga. Para as coisas práticas, tenho auxílio de muita gente. Mas não na interpretação", explicou.

A atriz também falou sobre a relação de Linda com sua família. E adiantou que a pessoa com quem a menina se dá melhor é a mãe, Neide.

"A relação dela com a mãe é muito forte, profunda e afetuosa. O mesmo acontece com o pai, mas não tão direto. Ela também tem uma relação boa com o irmão. A única relação tensa da Linda é com a irmã, que não é uma pessoa muito paciente. E a Linda é uma menina que exige muita paciência, atenção e cuidado", contou.

fonte:uol

Bom..eu como mãe de autista ,tenho achado bem especial o desempenho da atriz,tem feito com realidade a condição de autismo da Linda.

Não gosto muito de ver novelas,mas as vezes me pego vendo alguns capítulos para ver a Linda.

Acho que é de suma importância que novelas e programas de televisão invistam neste tema pois ainda existe muito preconceito ai fora e também dentro das próprias casas onde alguns autistas vivem.

Que a sociedade possa encaram o autismo com mais leveza e vejam que ser autista não é o fim do mundo,que fim do mundo mesmo é o preconceito que alguns tem sobre o assunto.

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