a diferença invisível

07 julho 2017


A francesa Julie Dachez descobriu só aos 27 anos que tinha autismo. O diagnóstico alterou sua vida, já que ela não entendia por que se sentia tão deslocada de tudo e de todos e por que qualquer mudança era uma hecatombe no seu cotidiano. A descoberta permitiu entender e aceitar melhor a razão de a vida considerada normal ser tão penosa para ela.

Foi essa experiência que baseou o quadrinho A diferença invisível, publicado agora no Brasil pela editora Nemo. A obra foi produzida em parceria com a desenhista e ilustradora Mademoiselle Caroline, que cuidou da parte gráfica da narrativa.


Apesar de Julie optar por não usar o primeiro nome, a história contada na HQ é realmente um retrato dela. Chamada de Marguerite (nome do meio de Julie), a protagonista passa por situações bem parecidas com as que ela viveu para enfrentar o autismo e as diferenças.

No quadrinho, há um salto muito grande quando a protagonista descobre que tem autismo. Isso abre para ela a possibilidade de se aceitar e compreender o que ocorria antes. “Após 10 anos de peregrinação, esse diagnóstico me libertou porque veio me dar uma palavra sobre a minha diferença. Era absolutamente essencial para mim, para aprender a respeitar meus limites enquanto me concentrava em meus pontos fortes”, contou Julie, em entrevista a um blog de quadrinhos francês.

Julie acredita que a linguagem dos quadrinhos favorece a representação do que é ter autismo e do que se passa na cabeça de quem vive com a síndrome. “Eles permitem que os leitores compreendam concretamente o que acontece na cabeça de uma pessoa com Asperger. É importante reconhecer o trabalho da ilustradora, que conseguiu entrar na minha pele e transcrever perfeitamente meus sentimentos”, comentou.

Além de publicar a história em quadrinhos, Julie se mantém ativa em diversas plataformas (blog, canal no YouTube, entre outros projetos) para falar sobre autismo e a necessidade de se lidar de maneira diferente com a síndrome.
fonte:Aqui
vale muito a pena ler a HQ,muito fofa e bem escrita.








Uma HQ linda sobre a síndrome de aspeger!!
Marguerite é uma mulher independente ,mora com seu cachorro,gatos e namorado.
Tem um bom emprego,mas algo não a deixa a vontade...
Ela se sente mal quando tem muitas pessoas ao redor,barulhos e não entende bem piadas.
Sempre usa as mesmas roupas e não se liga nas tendências de moda que mulheres da idade dela acham primordial.
O namorado dela,as vezes sempre fica chateado com ela ,porque ela prefere ficar em casa,a ter que socializar com as pessoas á sua volta.
Desde que ela se lembra da vida dela ,ela sempre foi assim...e ela acha que a algo diferente com ela..
É um longo caminho até ela chegar á um diagnóstico da síndrome de aspeger.
Sempre o mesmo desconhecimento dos médicos,preconceito das pessoas ,o que gera a dificuldade de ter um diagnóstico.
A HQ é tão meiga!! É tão triste ver o sofrimento dela com esse mundo que não a aceita com suas particularidades.
Mas...enfim ,quando ela descobre seu verdadeiro estado ,as coisas melhoram ,pois ela começa a entender o que se passa com ela,e saber que existe milhares de pessoas que também são portadoras da síndrome.
É uma HQ ,que todos deveriam ler,pois é maravilhosa e muito lindas as ilustrações.


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